segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Uma pequena viagem - parte 5

Sábado é dia de feira em Santa Luzia e todas as semanas Zé Domingos vai pra rua fazer as compras. Quando estamos na fazenda nós vamos também. Desta vez fomos procurar um par de botas novas para Marina Luna. Ela ganhou um par de botas usadas na época do Brechó da Sosó na pousada Cabo Verde, no ano passado, mas já estão acabadas e não dá mais para usá-las. Nas lojas de sapatos de Santa Luzia descobrimos que as botinhas de vaqueiro só estão à venda na época do S. João, assim rodamos toda a cidade sem resultados. Conseguimos pelo menos encontrar um fotografo para fazer as fotografias para levar na escola. Já no caminho de volta para a fazenda, Zé Domingos parou o carro na frente do hospital para Dona Anair medir a pressão; eu vi mais uma loja de sapatos no outro lado da rua e fomos correndo: ali compramos umas bonitas botinhas de couro preto... wow! Marina Luna gostou demais e não quer tirar dos pés! Quando voltamos na fazenda terminei de arrumar as nossas bolsas para estar prontos quando Beto chegar, para ir de carona com ele até JP e dali para Pipa de ônibus. Às 11:30 almoçamos e de Beto nenhuma noticia. Zé Domingos me chamou para jogar uma partida com ele e Alex enquanto Marina Luna ficou brincando com Dominguinhos de corre-corre com as botas novas. De repente Beto chegou, almoçou e depois viajamos. Nos despedimos de Zé Domingos e Dona Anair com a promessa de voltar logo que poder. Na viagem para JP Beto foi parando em todo canto para lanchar, tomar um café, um conhaque com mel, uma águinha, abastecer o carro, etc. assim chegamos na capital paraibana só de sete horas, tarde demais para pegar um ônibus pra Pipa. Pedi então para Beto nos deixar na casa da vovó Lourdes de onde avisamos Sobelysse que não ia dar para chegar lá no mesmo dia. Após tomar um banho, Marina Luna foi com a avó no parquinho do Habib’s e voltaram só mais tarde trazendo uma pizza. Eu armei uma rede e fiquei lendo um pouquinho. Quando elas chegaram jantamos juntos e fomos deitar. Marina Luna dormiu logo; eu ainda fiquei um pouco jogando xadrez na web, mas deitei em seguida para acordar cedo. Às 6:00h da manhã estava já acordado para organizar tudo e conseguir pegar os ônibus das nove horas sem stress. Às 7:00h acordei Marina Luna e depois do leitinho tomamos banho e nos arrumamos. Às 8:00h em ponto, prontos para partir, fomos detidos pela vovó Lourdes que disse que ia pedir para Crisley levar-nos para a rodoviária. Ficamos assim perdendo um tempaço; Crisley chegou atrasadíssimo e quando alcançamos a estação rodoviária o ônibus tinha já saído. Esperamos um bocadinho ali na frente e acabamos indo para Goianinha de lotação. Domingo, 20 de janeiro chegamos enfim em casa na hora do almoço e Sobelysse preparou pra gente um pratão de espaguete.