19 jan. 2010 - Minha filha Marina Luna, entusiasta para testar suas novas varas de pesca, me acordou às 5:30h da manhã. Quando abri a porta da frente e vi que o dia estava perfeito para uma remada, comecei logo a arrumar toda a tralha. Para uma excursão de apenas um dia carrego tanta coisa que nem por uma expedição de uma semana. É que tem muitos objetos que podem ser úteis ou necessários em ambos os casos.
Na caixa de isopor coloquei bastante água gelada e frutas, batatas, tomates, arroz e um pedaço de carne-de-sol para nosso picnic.
Ainda cortei cerca de um metro de uma das varas de pesca para ser mais fácil o manuseio dela por parte de Marina Luna.
Às 7:30h zarpamos do Sítio Araras depois ter arrumado umas poucas piabas com Zé Preto, para usa-las como iscas na pescaria.
Desta vez Marina Luna concentrou-se na pesca e não remou. Coloquei portanto toda a carga à proa, para equilibrar os pesos, e deixei para a jovem pescadora todo o centro da canoa.
Fomos assim tranquilamente até a pequena baia aos pés da Itatinga, distante apenas 5 km. da nossa casa.
Logo que chegamos Marina Luna começou a pescar, usando a vara menor e pedacinhos de mortadela de frango cono isca.
Depois umas primeiras tentativas infrutuosas, fomos do outro lado da baia, até umas grandes pedras lisas e escuras, onde um pequeno tucunaré mordeu a isca e foi fisgado pelo anzol. O tempo de tirar umas fotos e logo Marina Luna, verdadeira amante da Natureza, decidiu soltar o peixe de volta no rio.
Alguns dias depois, comparando o tamanho do peixe que tinha pegado com os pescados por uma jovem nativa do Sítio Araras, bem menores que o tucunaré dela, entendeu que o peixe pequeno não volta a ser livre quando a fome está grande... eheheh!
Após um tempo voltamos à canoa e acendemos atras de uma grande pedra negra um pequeno fogo; coloquei arroz e batatas para cozinhar.
Tomamos um bom banho e subimos no rochedo que se ergue solitário num lado da baia. Nessa hora faltou mesmo alguém para tirar umas fotos nossas em cima da pedra mais alta.
Quando o arroz ficou no ponto, botei a carne na grelha para assar e preparei uma salada de tomates, tomando um resto de café esquentado pelo calor solar.
Apartei num canto nosso lixo vegetal e logo uma cabra-gari apareceu para fazer a coleta seletiva.
Almoçamos na escassa sombra de uma jurema encostada no rochedo que marca a entrada na baia e depois voltamos a banhar-nos. Marina Luna vestiu o colete flutuador e fomos nadando preguiçosamente até o outro lado da baia. Quando voltamos à canoa, carregamos toda a tralha, fizemos um rapido lanche com frutas e biscoitos e começamos nossa viagem de volta à base, passando perto de todas as pedras e formações rochosas no meio do caminho na esperança de pescar aquele peixão. Mas o jovem tucunaré da manhã foi mesmo o único pescado.
Com o sol quente ainda batendo forte, paramos para tomar um outro banho refrescante. Voltei a remar, mas às 15:30h, entrando na baia principal do Sítio Araras, constatei que o vento norte, contrario à nossa direção, estava já soprando forte. Para não desgastar todas minhas forças remando contra o vento, decidi fazer uma pausa.
O vento norte sopra forte quase todos os dias depois das 3h da tarde; por volta do pôr-do-sol a calmaria sempre volta. Às vezes começa a soprar logo às 3h, outras principia mais tarde.
Tranquilizei Marina Luna, explicando-lhe que a pausa insperada era para garantir nossa máxima segurança e ela aproveitou disso para cochilar uma meia hora ou pouco mais.
Eu fiquei esperando o vento baixar pensando sobre os grandes misterios da existencia. Finalmente às 4:30h o vento parou. Acordei Marina Luna e voltamos à canoa. Logo que comecei a remar um vento suleste, carregando umas nuvens cinzas de chuva, mas favoravel à nossa direção, levantou-se atrás da gente. Em apenas meia hora chegamos em casa e assistimos ao pôr-do-sol descarregando toda a tralha da canoa.
Na caixa de isopor coloquei bastante água gelada e frutas, batatas, tomates, arroz e um pedaço de carne-de-sol para nosso picnic.
Ainda cortei cerca de um metro de uma das varas de pesca para ser mais fácil o manuseio dela por parte de Marina Luna.
Às 7:30h zarpamos do Sítio Araras depois ter arrumado umas poucas piabas com Zé Preto, para usa-las como iscas na pescaria.
Desta vez Marina Luna concentrou-se na pesca e não remou. Coloquei portanto toda a carga à proa, para equilibrar os pesos, e deixei para a jovem pescadora todo o centro da canoa.
Fomos assim tranquilamente até a pequena baia aos pés da Itatinga, distante apenas 5 km. da nossa casa.
Logo que chegamos Marina Luna começou a pescar, usando a vara menor e pedacinhos de mortadela de frango cono isca.
Depois umas primeiras tentativas infrutuosas, fomos do outro lado da baia, até umas grandes pedras lisas e escuras, onde um pequeno tucunaré mordeu a isca e foi fisgado pelo anzol. O tempo de tirar umas fotos e logo Marina Luna, verdadeira amante da Natureza, decidiu soltar o peixe de volta no rio.
Alguns dias depois, comparando o tamanho do peixe que tinha pegado com os pescados por uma jovem nativa do Sítio Araras, bem menores que o tucunaré dela, entendeu que o peixe pequeno não volta a ser livre quando a fome está grande... eheheh!
Após um tempo voltamos à canoa e acendemos atras de uma grande pedra negra um pequeno fogo; coloquei arroz e batatas para cozinhar.
Tomamos um bom banho e subimos no rochedo que se ergue solitário num lado da baia. Nessa hora faltou mesmo alguém para tirar umas fotos nossas em cima da pedra mais alta.
Quando o arroz ficou no ponto, botei a carne na grelha para assar e preparei uma salada de tomates, tomando um resto de café esquentado pelo calor solar.
Apartei num canto nosso lixo vegetal e logo uma cabra-gari apareceu para fazer a coleta seletiva.
Almoçamos na escassa sombra de uma jurema encostada no rochedo que marca a entrada na baia e depois voltamos a banhar-nos. Marina Luna vestiu o colete flutuador e fomos nadando preguiçosamente até o outro lado da baia. Quando voltamos à canoa, carregamos toda a tralha, fizemos um rapido lanche com frutas e biscoitos e começamos nossa viagem de volta à base, passando perto de todas as pedras e formações rochosas no meio do caminho na esperança de pescar aquele peixão. Mas o jovem tucunaré da manhã foi mesmo o único pescado.
Com o sol quente ainda batendo forte, paramos para tomar um outro banho refrescante. Voltei a remar, mas às 15:30h, entrando na baia principal do Sítio Araras, constatei que o vento norte, contrario à nossa direção, estava já soprando forte. Para não desgastar todas minhas forças remando contra o vento, decidi fazer uma pausa.
O vento norte sopra forte quase todos os dias depois das 3h da tarde; por volta do pôr-do-sol a calmaria sempre volta. Às vezes começa a soprar logo às 3h, outras principia mais tarde.
Tranquilizei Marina Luna, explicando-lhe que a pausa insperada era para garantir nossa máxima segurança e ela aproveitou disso para cochilar uma meia hora ou pouco mais.
Eu fiquei esperando o vento baixar pensando sobre os grandes misterios da existencia. Finalmente às 4:30h o vento parou. Acordei Marina Luna e voltamos à canoa. Logo que comecei a remar um vento suleste, carregando umas nuvens cinzas de chuva, mas favoravel à nossa direção, levantou-se atrás da gente. Em apenas meia hora chegamos em casa e assistimos ao pôr-do-sol descarregando toda a tralha da canoa.