\clique na imagem para ampliá-la |
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
O malabarista
Uns fragmentos das filmagens na Escola Maturi de Pipa/RN durande a comemoraçao do Dia da Criança, sabado 20 de outubro de 2012.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
[cibersalao.pipa] Samba na praça de Pipa
Produto final de uma rapida oficina de edição audio/vídeo utilizando as filmagens feitas na praça de Pipa com um telefone celular, sexta-feira, 12 de outubro de 2012, durante a comemoração do Dia da Criança organizada pela Roda de Capoeira da Pipa, capitaneada por Jean Capenga.
O samba encerrou as atividades do dia com a interação dos membros do grupo com turistas e moradores.
Para a edição de audio utilizamos Audacity 1.2.3
e para a edição video o Movie Maker 2 do Windows XP
e para a edição video o Movie Maker 2 do Windows XP
http://youtu.be/NR9z1CoIajo
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Hoje tem capoeira...
Fragmento vídeo da Roda de Capoeira da Pipa na sexta, 12 de outubro, comemorando na Praça do Pescador o Dia da Criança.
domingo, 14 de outubro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Guia para Jornalistas sobre Gênero, Raça e Etnia
O Guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia pertence à agenda de trabalho articulada entre a FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas e a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres a partir do Memorando de Entendimento assinado em agosto de 2010. A primeira atividade é a criação de um curso para a formação de jornalistas e estudantes de Jornalismo na temática de gênero, raça e etnia nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Pará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A publicação é uma ferramenta do plano pedagógico do curso de formação de jornalistas na temática de gênero, raça e etnia. Tem o propósito de auxiliar jornalistas (que desempenham as funções de produção, reportagem, redação, edição e direção de redação) e estudantes de Jornalismo na tarefa de cobrir os temas com recorte de gênero, raça e etnia no dia a dia da imprensa.
A reprodução do guia é autorizada, desde que seja mencionada a fonte.
Faça aqui o download do Guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
A origem do acrônimo FLIPAUT
A origem do acrônimo FLIPAUT é curiosa, por isso vale a pena ser contada. Bom, sobre FLIP pouco temos a dizer. Depois do FLA e do FLU, o Brasil teve o FLIP: Festival LIterário de Parati. Ai veio o Off-FLIP, um circuito paralelo de atividades. Tudo isso no RJ. Em 2009 no RN nasceu o FLIPA, Festival LIterário da PipA, acrônimo depois aperfeiçoado para FLIPIPA.
Quando em fevereiro de 2010 começaram as primeiras articulações de um festival literário alternativo em Pipa, surgiu logo tambèm a necessidade de batizar o evento. Durante a primeira reunião com Civone Medeiros, conviemos que seria muita falta de originalidade partir para um Off-FLIPA ou Off-FLIPIPA que fosse, e ficamos de pensar bem no assunto.
Passados alguns dias, enquanto estava aproveitando dos benefícios da talassoterapia numa das piscinas naturais da Praia da Pipa, recebi a iluminação criativa e assim originou-se o termo FLIPAUT.
Primeiro pensei fortemente em "Alternativo", como o ECA13, Espaço Cultural Alternativo de Pipa, e todos os movimentos culturais alternativos que existem no Planeta. Pensei em OUT, termo inglês cheio de significados, que se pronuncia "aut" e de repente tive um flashback que me levou aos anos de estudo juvenil do Latim! Nessa antiga língua, mãe de muitos idiomas modernos, Aut é a alternativa, a opção e quando você não pode mais demorar em decidir e forçadamente deve fazer uma escolha, você está na frente de um Aut-Aut, um ultimatum.
Pronto!
O processo criativo foi silencioso e quando afinal pronunciei FLIPAUT logo gostei! Acho que no mesmo dia escrevi pra Civone propondo-lhe o acrônimo/slogan do Festival Literário Alternativo de Pipa e ela prontamente me respondeu que tinha gostado também.
Ai depois ela veio com a brincadeira de procurar termos que começassem por AUT e se encaixassem no contesto e ficamos achando um bocadinho!
AUTarquico, AUTentico, AUTobiografico, AUTóctone, AUTodidata, AUTogestido, AUTônomo, AUToral, AUTuante, etc...
Quando em fevereiro de 2010 começaram as primeiras articulações de um festival literário alternativo em Pipa, surgiu logo tambèm a necessidade de batizar o evento. Durante a primeira reunião com Civone Medeiros, conviemos que seria muita falta de originalidade partir para um Off-FLIPA ou Off-FLIPIPA que fosse, e ficamos de pensar bem no assunto.
Passados alguns dias, enquanto estava aproveitando dos benefícios da talassoterapia numa das piscinas naturais da Praia da Pipa, recebi a iluminação criativa e assim originou-se o termo FLIPAUT.
Primeiro pensei fortemente em "Alternativo", como o ECA13, Espaço Cultural Alternativo de Pipa, e todos os movimentos culturais alternativos que existem no Planeta. Pensei em OUT, termo inglês cheio de significados, que se pronuncia "aut" e de repente tive um flashback que me levou aos anos de estudo juvenil do Latim! Nessa antiga língua, mãe de muitos idiomas modernos, Aut é a alternativa, a opção e quando você não pode mais demorar em decidir e forçadamente deve fazer uma escolha, você está na frente de um Aut-Aut, um ultimatum.
Pronto!
O processo criativo foi silencioso e quando afinal pronunciei FLIPAUT logo gostei! Acho que no mesmo dia escrevi pra Civone propondo-lhe o acrônimo/slogan do Festival Literário Alternativo de Pipa e ela prontamente me respondeu que tinha gostado também.
Ai depois ela veio com a brincadeira de procurar termos que começassem por AUT e se encaixassem no contesto e ficamos achando um bocadinho!
AUTarquico, AUTentico, AUTobiografico, AUTóctone, AUTodidata, AUTogestido, AUTônomo, AUToral, AUTuante, etc...
sábado, 15 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Bossa&Jazz - Oficina de Alexandre Ferro: Xequerê
Alexandre Ferro mostra para que participou da primeira oficina de percussão e reciclagem dele como tocar um xequerê feito com uma cabaça e tampinhas de plástico.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Leitura na Praça na 14ª Semana do Meio Ambiente de Pipa e Tibau do Sul
As atividades das mulheres do "Leitura na Praça", o projeto local de incentivo à leitura de Marisè Assis da Silva e Sandra Almeida, entraram nas escolas do municipio inteiro com a contratação pela Secretaria de Educação de Tibau do Sul de Marisé como contadora de historias . Em este videozinho uma seleção de imagens capturadas durante a 14ª Semana do Meio Ambiente: em muitas escolas do municipio, nas praças de Pipa e Sibauma, na calçada de Piau, na Biblioteca LnP de Sibauma...
Colaboração especial de Alessandra Quites, atual Coordenadora do Ensino Fundamental - 1 municipal
Fotos de Marisé, Sandra, Alessandra, Jack e alguns anônimos colaboradores presentes na hora aos quais vai nosso agradecimento.
Trilha sonora original de Guilherme Primata.
-----------------------
14sma.blogspot.com
terça-feira, 10 de julho de 2012
Surf no Abacateiro
Surf no Abacateiro
Praia da Pipa 6 de julho de 2012
Filmagens e edição video de Jack d'Emilia
Trilha sonora original
de Guilherme Primata: "My Old Spaceship"
Filmagens e edição video de Jack d'Emilia
Trilha sonora original
de Guilherme Primata: "My Old Spaceship"
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Expedição Filosófica - 15 a 19 de junho de 2012
Como sempre na noite anterior à saida de uma expedição, não consigo dormir mais que poucas horas. Quando todo mundo esta já no sono mais profundo, eu ainda me levanto de vez em quando da rede ao lembrar-me de algo importante ou nem tanto, mas que não quero esquecer de carregar comigo e vou lá ver se já coloquei o tal objeto na caixa ou saco certo. Se não tenho outras preocupações, invento até de cozinhar um feijão para levar já pronto. Quando finalmente consigo ficar quieto, na maioria dos casos o dia ameaça amanhecer a qualquer hora e os galos andam cantando nos quintais das casas vizinhas.
Às 5h em ponto, enquanto acendia o fogo por baixo da água do café, apareceu Valdo para me ajudar a levar a canoa e toda a tralha à beira-rio. Para esta expedição utilizamos a canoa amarela A2.
Na últimissima hora, o segundo inscrito à expedição adiou sua participação para outra vez; de qualquer forma a gente, não querendo perder a ocasião, acabou saindo apenas em dois para mais uma aventura em canoa na Natureza, remando sobre as águas do rio Piranhas/Açu, sertão do Rio Grande do Norte.
Dada a ausência do segundo participante, ficou também na base IGARUANA do Sitio Araras um dos meus valiosos ajudantes, Valdo, escalado para esta expedição. Sobrou bastante serviço pra mim, afinal, mas isso também faz parte do jogo.
Carregada a canoa, dei as últimas indicações úteis ao único participante da expedição e zarpamos por volta das 6h e meia.
Não apenas saimos da baia abrigada onde fica o porto das canoas dos pescadores, o vento se manifestou com toda sua exuberância e logo começamos nossa aventura remando contra as forças da Natureza.
Stefano, 42 anos, um italiano que mora no Brasil há alguns anos, remou pela primeira vez na vida nesta expedição IGARUANA; apesar de não ter uma boa tecnica de remada, ele conseguiu dar conta do recado igualmente, enfrentando em duas ocasiões vento contrario e altas marolas parecendo um experiente canoeiro.
Céu azulão e nuvens brancas em movimento rapido, até a Itatinga fomos encarando o rio-mar pulando e deslisando de uma marola pra outra o tempo inteiro. Divertido mas cansativo: custou quase duas horas chegar até a enseada por baixo da grande pedra branca do topo da qual é possivel ter uma boa visão da região.
A parada na Itatinga é praticamente obrigatoria em cada expedição. Do Sitio Araras até lá eu fico estudando cada canoa e seus tripulantes, conferindo a distribuição do peso e o comportamento das pessoas. Nesta primeira parada, eu posso distribuir diferentemente a carga se for necessario e dar alguma sugestão pro pessoal.
Cada dupla de remadores precisa aprender a agir conforme sua posição na canoa. O proeiro, além de motor propulsivo, representa a visão da canoa. Ele deve enxergar eventuais obstaculos, como pedras e tocos de madeira submersos, em tempo útil para evitar uma perigosa colisão. Já quem está a popa da canoa é o jacumá: além de motor propulsivo, ele usa seu remo como leme para governar a canoa, corrigindo a rota quando for necessário e esquivando os obstaculos no meio do caminho.
A parada aos pés da Itatinga é também o momento certo para um primeiro lanche energetico: frutas, castanhas, mel, rapadura.
Do alto do rochedo, mostrei para Stefano a foz do afluente Carau, logo abaixo; as serras Branca e Jatoba, delineando-se no horizonte SE, e a Serra das Pinturas, na outra margem do rio. A serra de Jucurutu, distante 45km, parece uma piramide de longe.
Ao voltar ao remo, o vento baixou de intensidade e seguimos sem outras paradas até as proximidades do Campo O, onde Stefano se declarou exausto e convenimos parar e arranchar. O local é perfeito como acampamento: na areia fina é facil montar todas as barracas que quiser e tem arvores suficientes para nossas redes.
Stefano abraçou o mais puro estilo IGARUANA e preferiu dormir na rede ao longo de toda a expedição, deixando a barraca e toda outra parafernalia no saco estanque que foi e voltou fechado pro Sitio Araras. Dormir na rede não è pra todo mundo, pois è preciso saber deitar da forma certa para permitir o merecido descanso ao corpo.
Com a lona azul e uma corda esticada entre duas arvores criamos uma cobertura por baixo da qual consumimos nossa refeição na sombra.
Desde o transfer em ônibus pro sertão, Stefano propôs como temas de conversação assuntos existenciais e metafisicos. Eu aceitei o desafio e assim fomos discutindo ao longo dos dias sobre creacionismo, evolucionismo, deuses, homens e Natureza. Mas também sobre diferentes teorias de conspiração para o controle total do genero humano: massoneria, sionismo etc.
Depois de cincos dias de dialogo, tudo ficou possivel e nada certo.
Logo depois do pôr-do-sol, espetacular como sempre, comemos uma sopa de feijão verde e deitamos nas redes. Cansados dormimos logo.
Ao raiar do dia levantei e logo percebi que durante a noite nossos mantimentos foram atacados por algum animal que comeu a melancia inteira e mastigou parcialmente duas mangas e o abacate, frutas inocente e descuidadosamente deixadas soltas perto da canoa à beira-rio. Pensei nas cabras, mas quando levantamos o acampamento e estavamos prestes a zarpar, o verdadeiro culpado, um burrinho insolente, apareceu nas pedras e ainda zombou da gente, ralhando alto seu deboche. Que filho-da-mae!
Segundo dia sem vento: a superficie do rio parece um espelho escuro. Atravessamos o rio para outra margem e seguimos remando aos pés da Serra das Pinturas até aproximar-se do Sitio Mutamba. Um pescador local veio conversar com a gente e nos contou as novidades enquanto eu preparava o almoço: Zezinho foi deixado pela mulher e passa o dia bebendo; Antonio, já casado e com prole, engravidou outra mulher e foi morar com ela em Jucurutu. Depois da refeição descansamos um pouco e voltamos ao remo para chegar à grande aroeira do Campo M antes do pôr-do-sol.
Por baixo dessa grande arvore frondosa já me sinto como se estivesse em casa, talvez melhor. Armamos as redes, acendi o fogo. Primeiro o café, depois o jantar: frango caipira com legumes na panela de pressao. Delicia.
O Sitio Mutamba dista poucas centenas de metros, meio quilometro do nosso acampamento. Sábado à tarde. No único barzinho da vila, a galera está bebendo e "ralando o bucho" dançando forró. O barulho da farra se escuta de longe. Quando anoitece tudo para de repente e o silencio volta indisturbado. Boa noite.
O amanhecer no Vale do Açu é algo que mexe dentro da gente. De repente um primeiro claror muda a noite pro dia, depois aparece o sol no horizonte e toda uma faixa do céu fica da cor do ouro, cor que tinge também a água do rio, deixando o visual inesquecivel. São momentos como este que marcam positivamente nossa vida.
As 4h e meia já estou acordado. Com a maquina fotográfica na mão, vou documentando e vivenciando mais uma pura e simples maravilha da Natureza: o raiar do dia! A experiencia, contudo não seja mais uma novidade para mim, continua me emocionando bastante. Voltei ao acampamento só depois das 6h. Stefano ainda dorme na rede. Mexi nos restos da fogueira da noite anterior e com uns pedacinhos de lenha acendi o fogo sem precisar de fosforo. Quando o café ficou pronto, apareceu Josimar, agricultor local, para conversar um pouco comigo, pois já viramos amigos. A seca está braba e vai piorar, ele disse. Mesmo assim, com muita boa vontade e aquela valentia tipicamente sertaneja, Josimar levanta todo dia cedo para cortar o capim cultivado na vazante para alimentar seu gado, umas tantas vacas e uns cavalos que me olham suspeitosos por ter invadido a sombra da aroeira. Josimar perdeu quase todo o milho e o feijão plantados pela falta de chuva, mas conseguiu salvar a batata doce.
Finalmente Stefano acordou e logo depois ter lhe dado as boas-vindas o agricultor voltou ao trabalho.
Domingo preguiçoso: ficamos dialogando até o meiodia, enquanto o almoço lentamente cozinhava na panela de pressão.
Levantado o acampamento, fomos remando pro Sul até a ilha Timbaúba.
Do topo do alto penhasco, cheio de cactos espinhentos de cada cor e tamanho, mas que facilmente escalamos, podemos apreciar outra vista panoramica de extrema beleza: a serra de Jucurutu, agora mais perto, não parece mais uma piramide; o rio Garganta, afluente do Piranhas/Açu, desce sinuoso numa longa fenda que se abre ao pé da serra; ao Norte, a Serra das Pinturas mostra-nos ainda numa face dela as feridas abertas por uma mineradora em desuso ja faz tempo.
Na casa de taipa que existe na ilha estão arranchados dois ou três pescadores de São Rafael que vendem o pescado na feira de Jucurutu.
Conversamos um pouco com eles e depois voltamos a remar até uma ilhota pouco distante, onde escolhemos uma bonita arvore verde para almoçar na sombra dela.
Depois do almoço, sem descansar muito, voltamos logo a remar para conseguir chegar na Ilha Grande de São Rafael antes do pôr-do-sol.
Chegamos mesmo apenas em tempo para escolher o local certo para armar as redes antes do cair da noite. Cansado da remada, Stefano adormeceu sem nem jantar. Eu aproveitei disso para não cozinhar nada pra mim e comer pão com queijo lendo um pouco na rede antes da dormir.
Acordamos cedo, mas demoramos para levantar o acampamento. Stefano encontrou no topo do morro vestigios de uma antica construção e ficou instigadissimo: estudou os alicerces com a minuciocidade do mais atento pesquisador cientifico.
Quando enfim, depois de uma hora de remo também, chegamos no porto de São Rafael, o sol estava alto e o dia ja bem quente. Caminhamos até a praça da feira, que visitamos sem comprar praticamente nada, pois ainda tinhamos em abundancia os mantimentos adquiridos em Itaja no dia anterior à saida da expedição.
Na hora do almoço aproveitamos da ocasião para apreciar a comida tipica da região: pra mim buchada, enquanto Stefano experimentou o bode guisado, do qual eu também provei um pedacinho. Calmamente voltamos à canoa e remamos atè o Campo E, onde encontramos a ossada de uma vaca morta. Por causa disso, os pescadores deixaram de usar por enquanto o local como rancho: algumas dezenas de metros pra frente uma aroeira nos ofereceu o lugar propicio para parar.
Armamos o acampamento e sentamos nas grandes pedras na sombra da arvore continuando nossa elucubrações filosóficas até o anoitecer.
Pro jantar preparei: frango caipira lentamente assado na brasa com salada muito mista.
O último dia desta expedição começou chovendo um pouco, mas só para mostrar-nos depois uma série de arco-iris um mais bonito que outro!
Inspirado, peguei a maquina fotográfica e fui dar uma caminhada entre as pedras a caça de boas imagens. Voltei ao acampamento quando Stefano estava começando a preocupar-se pela minha ausência. Quando o almoço, que se posso gosto de preparar logo cedo de manhã, ficou pronto carregamos toda a tralha na canoa e fomos remando sem parar até a ilha de Erivaldo, onde Stefano chegou bastante provado. Depois da refeição, ele deitou mesmo na areia onde estava sentado e dormiu mais de uma hora sem se mexer. Enquanto isso o vento Norte começou a soprar com vontade. As 3h e meia Stefano acordou e, parecendo-me que o vento começasse a diminuir de intensidade, voltamos ao remo, mas justamente quando nos afastamos da ilha o vento recomeçou a soprar com força. Lutamos contra o vento quase uma hora inteira para conseguir manter nossa rota sem arriscar virar a canoa no meio de tantas marolas desordenadas. A dois quilometros do Sitio Araras o vento baixou de vez e finalmente chegamos cansados mas alegres à base IGARUANA antes do pôr-do-sol, que admirei deitado na rede por baixo do imbuzeiro.
É raro voltar de uma expedição IGARUANA sem ter aprendido algo de novo, também tendo navegado na região dezenas de vezes. O fato é que cada aventura em canoa é uma experiencia nova e diferente que inevitavelmente esconde pelo menos um aspecto surprendente e desconhecido até então. Viva a aventura!
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Expedição filosófica - Junho de 2012
Na últimissima hora, o segundo inscrito à expedição adiou sua participação para outra vez; de qualquer forma a gente, não querendo perder a ocasião, acabou saindo apenas em duas pessoas para mais uma aventura em canoa na Natureza, remando sobre as águas do rio Piranhas/Açu, sertão do Rio Grande do Norte.
Pela ausência do segundo participante, ficou também na base IGARUANA um dos meus valiosos ajudantes, Valdo, escalado para a expedição. Sobrou bastante serviço pra mim, afinal, mas isso faz parte do jogo.
Stefano, 42 anos, um italiano que mora no Brasil há alguns anos, remou pela primeira vez na vida nesta expedição IGARUANA; apesar de não ter uma boa tecnica de remada, ele conseguiu dar conta do recado igualmente, enfrentando em duas ocasiões vento contrario e altas marolas como um experiente canoeiro.
Desde o transfer em ônibus pro sertão, Stefano propôs como temas de conversação assuntos existenciais e metafisicos. Eu aceitei o desafio e assim fomos discutindo ao longo dos dias sobre creacionismo, evolucionismo, deuses, homens e Natureza. Mas também sobre diferentes teorias de conspiração para o controle total do genêro humano. Depois de cincos dias de dialogo, tudo ficou provável ou possível e nada certo.
Saindo na sexta-feira do Sítio Araras, fomos em duas etapas até o Sítio Mutamba, já no territorio de Jucurutu. No terceiro dia remamos até a Ilha Timbaúba, na qual do alto de um penhasco é possível uma visío vislumbrante a 360°, e pernoitamos na Ilha Grande de São Rafael para ir na feira livre da cidade no dia seguinte. Na segunda à tarde arranchamos nas cercanias de São Rafael e só voltamos ao Sítio Araras na terça-feira pouco antes do pôr-do-sol, depois ter enfrentado de novo o rio agitado pelo vento atravessado.
Trilha sonora de Kevin McLeod: "East of Tunesia" - Thanx a lot, Kevin!
Feira de São Rafael - Pedras de São Rafael
Duas diferentes séries fotográficas neste vídeo:
"Feira de São Rafael" e "Pedras de São Rafael", com uma seleção das imagens capturadas durante a Expedição IGARUANA de 15 a 19 de Junho de 2012.
Tudo rigorosamente em preto e branco.
Trilha sonora de Kevin McLeod: "Tango de Manzana" - Thanx a lot, Kevin!
terça-feira, 12 de junho de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Terra Estrangeira na Revista Preá #25
Download do pdf com a reportagem integral de Silvio Santiago clicando aqui
segunda-feira, 21 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
Expedição Lua Cheia - Jan. 2012
Edição remix do vídeo original com efeito "envelhecido"
.............
www.igaruana.com
sábado, 31 de março de 2012
Moviestorm stuff
Coletânea de umas animações 3D que fui criando nos anos passados usando o software Moviestorm, que depois de um tempo deixou de ser gratuito e até bloqueiou as cópias do programa já em uso. Até então produzi isso!
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Guto Bitu na Galeria Orbital
O multiartista, poeta e cordelista cearense Luis Augusto Bitú está expondo suas peças em Pipa/RN na Galeria Orbital (Beco do Adobe).
Ontem, 14 de março, em ocasião do Dia da Poesia, Bitu reuniu uns amigos para comemorar o evento.
Com iluminação insuficiente, gravamos apenas alguns versos...
Ontem, 14 de março, em ocasião do Dia da Poesia, Bitu reuniu uns amigos para comemorar o evento.
Com iluminação insuficiente, gravamos apenas alguns versos...
-------------
www.eca13.org
-------------
uma co-produção
espaço cultural alternativo
e
galeria orbital
www.eca13.org
-------------
uma co-produção
espaço cultural alternativo
e
galeria orbital
quarta-feira, 14 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Rifa em prol da Biblioteca de Sibaúma
Com a cumplicidade da artista Monica Lyra, que dôou a bonita e original luminária da fotografia acima, Sandra Almeida e Marisé Assis estão vendendo as senhas de uma rifa cujo dinheiro arrecadado servirá para pagar o aluguel do local onde está instalada a Biblioteca "Leitura na Praça" de Sibaúma, uma pedra milhar posta pelo pequeno grupo de mulheres que atua desde 2006 incentivando a leitura entre os mais jovens moradores de Tibau do Sul, levando rodas de leitura, contação de historias, teatro e muitas outras atividades nos distritos mais carentes do município.
As senhas à venda são 100 e o valor de cada senha é 10R$. Isso permitirá pagar de uma vez o aluguel da bibliotequinha de Sibauma até dezembro de 2012.
Um sortudo/a vai ganhar a bonita luminaria de Monica Lyra, expressamente produzida em prol desta causa. Todos os outros vão ficar com o orgulho de ter ajudado a nobre causa dessas mulheres corajosas.
Tenho certeza que muitos amigos não vão perder tempo e passar logo no Book Shop Pipa para apoiar esta iniciativa.
Book Shop Pipa
rua da Gameleira, 15
Pipa
das 17h às 22h
As senhas à venda são 100 e o valor de cada senha é 10R$. Isso permitirá pagar de uma vez o aluguel da bibliotequinha de Sibauma até dezembro de 2012.
Um sortudo/a vai ganhar a bonita luminaria de Monica Lyra, expressamente produzida em prol desta causa. Todos os outros vão ficar com o orgulho de ter ajudado a nobre causa dessas mulheres corajosas.
Tenho certeza que muitos amigos não vão perder tempo e passar logo no Book Shop Pipa para apoiar esta iniciativa.
Book Shop Pipa
rua da Gameleira, 15
Pipa
das 17h às 22h
domingo, 4 de março de 2012
Book Shop Pipa na rua da Gameleira
quinta-feira, 1 de março de 2012
Roda de Capoeira na praça de Pipa
Roda de Capoeira na praça de Pipa
no dia 20 de novembro de 2011,
durante as comemorações do Dia da Consciência Negra.
Filmagem de José Dias Filho (Dedinho)
-------------
www.flipAut.org
Festival Literário Alternativo de Pipa
no dia 20 de novembro de 2011,
durante as comemorações do Dia da Consciência Negra.
Filmagem de José Dias Filho (Dedinho)
-------------
www.flipAut.org
Festival Literário Alternativo de Pipa
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Rede de Resistência Permanente
Conscientes que uma estrutura fechada, vertical e hierárquica dos partidos e associações resulta cada vez menos eficaz para articular a dinamica social, os novos movimentos civicos se organizam sempre mais como uma rede: um modelo que é a cara do nosso tempo.
Um sistem aberto, uma estrutura disipativa tão rica e coerente que se encontra continuamente em estado de fluxo, num equilibrio suscetível de atualização continua, aberta indefinidamente à transformação.
Esta forma organica de organização social è mais eficaz e mais consciente que as estruturas hierárquicas da civilização moderna. A rede è plastica, flexivel. Realmente cada membro é o centro da rede. As redes cooperam, não competem.
Em qualquer modelo de organização hierárquica, o dominio da estrutura garante-se através o continuo filtro dos fluxos de informação. A organização politica filtra a informação através dos sucesivos niveis do seu aparato.
Ao contrario, uma rede é mais intuitiva e muito parecida ao modelo organico dos seres vivos. Dentro de uma rede não tem um centro caraterizado de poder, não tem chefes filtrando informações; estas fluem livremente em todas as direções, favorecendo a cooperação entre os membros da rede.
A logica do dominio exige informar unidirecionalmente, enquanto a logica da cooperação implica pôr em comum, comunicar sem restrições a informação que possue cada membro.
Os membros de uma rede compartem conteudos ideologicos comuns, mas sem nenhum vinculo hierárquico. Diante de um convite para uma interação, cada individuo ou grupo atuará como considerar conveniente, sumando-se ou não à iniciativa. Uma rede esta integrada por uma infinidade de coletivos de todo tipo e tamanho que compartem informações. Em principio não existem interesses totalmente comuns, porém basta que uma iniciativa válida seja lançada na rede para que a informação se propague em toda sua amplitude.
É assim que se pode concretizar o boicote à uma corporação industrial, uma eficaz campanha de contra-informação ou articular uma verdadeira luta social.
Viva a Rede! Livre e independente!
Viva a Rede de Resistência Permanente!!!
Um sistem aberto, uma estrutura disipativa tão rica e coerente que se encontra continuamente em estado de fluxo, num equilibrio suscetível de atualização continua, aberta indefinidamente à transformação.
Esta forma organica de organização social è mais eficaz e mais consciente que as estruturas hierárquicas da civilização moderna. A rede è plastica, flexivel. Realmente cada membro é o centro da rede. As redes cooperam, não competem.
Em qualquer modelo de organização hierárquica, o dominio da estrutura garante-se através o continuo filtro dos fluxos de informação. A organização politica filtra a informação através dos sucesivos niveis do seu aparato.
Ao contrario, uma rede é mais intuitiva e muito parecida ao modelo organico dos seres vivos. Dentro de uma rede não tem um centro caraterizado de poder, não tem chefes filtrando informações; estas fluem livremente em todas as direções, favorecendo a cooperação entre os membros da rede.
A logica do dominio exige informar unidirecionalmente, enquanto a logica da cooperação implica pôr em comum, comunicar sem restrições a informação que possue cada membro.
Os membros de uma rede compartem conteudos ideologicos comuns, mas sem nenhum vinculo hierárquico. Diante de um convite para uma interação, cada individuo ou grupo atuará como considerar conveniente, sumando-se ou não à iniciativa. Uma rede esta integrada por uma infinidade de coletivos de todo tipo e tamanho que compartem informações. Em principio não existem interesses totalmente comuns, porém basta que uma iniciativa válida seja lançada na rede para que a informação se propague em toda sua amplitude.
É assim que se pode concretizar o boicote à uma corporação industrial, uma eficaz campanha de contra-informação ou articular uma verdadeira luta social.
Viva a Rede! Livre e independente!
Viva a Rede de Resistência Permanente!!!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Outro caminho...
Sentei-me entre os pedregulhos na rala sombra de uma jurema, descasquei uma laranja e chequei as coordenadas no GPS. Nunca tinha parado antes nesse lugar, preferindo sempre encostar a canoa alguns quilometros mais pra frente, perto de uma imponente e sempreverde aroeira, perfeita para arranchar-se por uma noite ou uma semana.
Procurando aproveitar melhor da pouca sombra da arvore contorta e cheia de espinhos, fiquei olhando pra utra margem do rio.
Bem diante de mim, de repente, vislumbrei uma trilha pouco batida que timidamente serpenteia atè o topo da encosta, mostrando-me a possibilidade que exista outro caminho...
Rio Piranhas/Açu Set. 2009
sábado, 4 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)