domingo, 11 de outubro de 2009

Velha guarda reunida...

Uma fotografia histórica esta, tirada ontem à noite por Cíntia, que vê reunidos numa só imagem: Ricardo, Dante, Cláudio, Jesus e eu...
Fazia anos e anos que a gente não se reuniva para bater um papo desse, ainda mais sentados na frente da casa que já foi o Batuk Bar daquela Pipa que só existe agora na nossa memória.
Ricardo mora a Ponta Negra já faz anos, com a mulher e a filha, e muito raramente aparece na Pipa. Dante está naquele vai-e-vem entre as duas pizzarias e as duas casas: na maioria dos casos, cruzo ele na rua de carro indo ou voltando de Natal.
Já com Cláudio e Jesus me encontro mais facilmente.
Como a conversa estava muito boa, nos mudamos todos para a pizzaria de Dante, onde jantamos, e depois ainda fomos pra minha casa na praia... assistir a lua nascer no mar, trocando mais umas boas idéias.
Um verdadeiro programa revival... eh eh eh

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Falves Silva, Pipa e o FLIPA


Falves Silva é outra figura notável no panorama artístico brasileiro que tive o prazer de conhecer durante o 1º FLIPA, Festival Literário de Pipa, apresentado-me por Abimael Silva ,do Sebo Vermelho de Natal/RN.
Falves Silva participou da vanguarda poética potiguar e nacional dos anos 60 com a Poesia Concreta e nos anos 70 com o Poema Processo. Abordando muitos temas, Falves foi desenvolvendo a partir dos anos 80 uma Poesia Visual permeada de todas as influências adquiridas, entre as quais se destacam: a geometria, o cinema e as histórias em quadrinhos.
Trocamos muitas boas idéias nos três dias do festival literário, tomando café na varanda da minha casa, conversando de mil coisas. Corri no Book Shop para ver sob novo olhar umas publicações do Sebo Vermelho a respeito dele. No domingo de manhã queria filmar mais um depoimento dele, mas enquanto estava gravando umas imagens de Moacy Cirne, ele e Abimael, aperreados, foram embora.
Pretendo em breve realizar um documentário sobre Falves Silva e sua poesia visual!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

As aventuras de Pentotal


Pentotal é um detetive particular que não perde a ocasião para se meter numa roubada em troca de um punhado de dinheiro ou dos beijos de uma gata perigosa. No submundo das periferias urbanas, onde reina o trafico de drogas e armas, a prostituição e a pior politicagem, com abil jogo de cintura Pentotal dá sempre conta do recado, safando-se dos perigos constantemente na última hora.
A coisa mais engraçada é que Pentotal, com esse nome não poderia ser de outra forma, não consegue não falar o que pensa; ele é sincero demais! Assim isso fica caracterizando e atrapalhando a vida dele.
Uns exemplos. Ao confirmar um endereço, Pentotal poderia dizer: "Boa tarde, a senhora sabe dizer-me onde está a rua...", mas acaba falando "Será que essa velha gorda sabe me dizer, etc...". Mas ele não é mal-educado, só é sincero demais...
Ao fazer o primeiro contato com um malandro, ele poderia dizer: "Ei, broder... aonde é que vende um bagulho bom nesse bairro?" e puxar conversa para saber mais. Mas ele vai direto ao assunto: "Quero falar com o chefão do trafico. Sobre uma menina desaparecida; onde é que ele está agora?".
Vou inventar um incidente no passado dele onde ainda moleque caiu no pentotal, como Obelix no panelão da poção magíca do Panoramix! eh eh eh...
Em breve o primeiro episódio das "Aventuras de Pentotal" !
O riff rock e copyleft da trilha sonora (já usado também em "My girls") é da banda Misturantes ( thanx a lot! ) www.jamendo.com